Há quem diga que é liberdade de imprensa. Este colunista acha que é racismo puro e simples. Basta tocar em qualquer tema que envolva pessoas de determinada crença, orientação sexual ou etnia, abrem-se as comportas do esgoto: insultos normalmente protegidos pelo anonimato contra negros, judeus, nordestinos, homossexuais, em espaços generosamente abertos por jornalistas ou veículos de informação que se consideram to-tal-men-te tolerantes. É até provável que não compartilhem do racismo, mas abrem seus espaços para os racistas e os protegem ao aceitar que façam comentários anônimos.
Em seu excelente blog sobre política internacional, o jornalista Gustavo Chacra adota uma posição clara – e rigorosamente correta – sobre os comentários às suas notas:
“Comentários islamofóbicos, antissemitas e antiárabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista.”
As normas expostas por Gustavo Chacra abrem espaço para manifestação educada de quaisquer opiniões sobre os temas abordados. Não é preciso ser grosseiro ou insultuoso para que seus argumentos sejam vistos e levados em conta.
Os comentários são uma excelente oportunidade para que todos, e não apenas os detentores do espaço editorial, exponham suas opiniões. Não devem servir para que os intolerantes exponham seus preconceitos e sua falta de educação. Abrir espaço para incitação à intolerância não é servir à liberdade de imprensa: é tão grave quanto incitá-la pessoalmente.
E aí chegamos às páginas impressas, que há muitos anos tinham reduzido drasticamente as manifestações de racismo e intolerância em geral. Uma coluna, abordando opiniões de mulheres ricas sobre o mensalão, escorrega perigosamente, divulgando teses de algumas entrevistadas como a de que nordestinos devem ficar em seu estado natal, sem ousar morar em São Paulo. É curioso: o lendário Tavares de Miranda, por muitos anos dono da principal coluna social de São Paulo, era pernambucano. Um dos grandes repórteres de São Paulo, que acaba de ser merecidamente homenageado em seu 80º aniversário e continua em grande atividade, é o alagoano Audálio Dantas. Samuel Wainer, que sacudiu o jornalismo brasileiro com Última Hora e manteve por anos uma das principais colunas da Folha de S.Paulo, veio da Bessarábia, muito mais distante que o Nordeste. Um dos julgados no caso do mensalão, já com um voto pela condenação, saiu de São Paulo para envolver-se com problemas em Brasília. E se Barack Obama tivesse ficado lá nos fuuuuuuuuundos do Havaí, onde nasceu, evitando ir para Harvard, onde estudou, e para Illinois, onde se elegeu senador?
E, por favor, não vamos usar o argumento de que as pessoas falaram, e pronto. Jornalista não é gravador. E uma boa parte do que as pessoas falam não vai para o texto escrito – por ser redundante, por linguagem inadequada, por estar fora do foco da matéria. A intolerância tem de ser combatida, não divulgada. E, se os jornalistas não combaterem a intolerância, eles que tanto são vítimas dos intolerantes, quem é que o fará?
Numa grande fábrica, um
operário, Carlitos, desempenha o trabalho repetitivo de apertar parafusos.De tanto repetir essa atividade, ele tem
problemas de stress e, estafado, perde a razão de tal forma que pensa que deve
apertar tudo o que se parece com parafusos, como os botões de uma blusa, por
exemplo.Ele é despedido e , logo em
seguida, internado em um hospital.Após
algum tempo, sai de lá recuperado, mas com a eterna ameaça de estafa que a vida
moderna impõe: a correria diária, a poluição sonora, as confusões entre as
pessoas, os congestionamentos, as multidões nas ruas, o desemprego, a fome, a
miséria...
Logo que sai do hospital,
depara-se com a fábrica fechada.Ao
passar pela rua, nota um pano vermelho caindo de um caminhão.Ao empunhar o pano na tentativa de devolvê-lo
ao motorista do caminhão, atrai um grupo enorme de manifestantes que passava
por ali.Por engano, a polícia o prende
como líder comunista, simplesmente pelo fato de ele estar agitando um pano
vermelho, parecido com uma bandeira, em frente a uma manifestação.Após passar um tempo preso, o operário é
solto pela polícia por agradecimento, uma vez que ajudou na prisão de um
traficante de cocaína que tentava fugir da prisão.
Nesse momento, surge uma
garota do cais que se recusa a passar fome.A jovem, vivendo na miséria, tem de roubar alimentos para comer, pois,
além disso, mora com as suas duas irmãs menores, seu pai está desempregado e as
três são órfãs de mãe.O pai morre
durante uma manifestação de desempregados e as duas pequenas são internadas em
um orfanato.A moça foge e volta a
roubar comida.Numa de suas investidas,
ela conhece o operário.Depois de roubar
o pão de uma senhora, a polícia vai prendê-la e o operário assume a autoria do
assalto.A polícia o prende , mas o
solta em seguida após descobrir o engano.Quando vê a moça sendo presa, o operário arma um esquema para ser preso
também: rouba comida em um restaurante.São colocados no mesmo camburão e, durante um acidente com o carro, os
dois fogem e vão morar juntos.
O operário, nosso querido
Carlitos, procura emprego e consegue um como segurança em uma loja de
departamentos.Logo é despedido por não
ter conseguido evitar um assalto e por dormir no serviço.No entanto, consegue emprego numa outra
fábrica, consertando máquinas.Durante
uma greve na fábrica, Carlitos é preso mais uma vez, agora por "desacato à
autoridade policial".Alguns dias
depois, ele é liberado e a jovem o espera na saída da prisão para levá-lo à
nova casa – um barraco de madeira perto de um lago.A jovem consegue, então, emprego em um café
como dançarina e arruma outro para Carlitos, só que como garçom/cantor.Os dois são um sucesso, principalmente
Carlitos que, durante uma improvisação de uma música, arranca milhares de
aplausos dos presentes no Café.
Para estragar a festa, no
entanto, surge novamente a polícia, desta vez com uma caderneta com os dados da
moça e uma ordem para prender a jovem num orfanato.Carlitos e a moça fogem e terão de começar
tudo novamente...
"Tempos
Modernos" é mais uma obra-prima de Chaplin.Embora o filme tenha o 'status' de uma das
maiores comédias de todos os tempos, não se pode ignorar o seu imenso conteúdo
político.Chaplin realiza uma preciosa e
inteligente sátira às técnicas modernas, usadas pela sociedade industrial, onde
as máquinas substituem a mão-de-obra e os operários são marginalizados.
O filme apresenta
momentos deliciosos, com verdadeiras cenas antológicas como, por exemplo: a
cena em que Carlitos anda de patins numa loja de departamentos; ou na qual ele
é confundido com um grevista; ou, ainda, a cena em que ele canta e dança num
cabaré.
Além da direção, Chaplin
é responsável pela produção, pelo roteiro e pela música original, o que faz com
sua costumeira habilidade.O filme
apresenta, ainda, uma bela fotografia e interpretações marcantes, com destaques
para Chaplin e para a bela Paulette Goddard, na época sua esposa na vida
real.Gloria DeHaven, que faz o papel da
irmã de Paulette, tinha apenas 11 anos de idade quando da realização do filme.
Se o governo Dilma tiver êxito e forem construídos 10 mil quilômetros de
ferrovias, o Brasil voltará a ter os 38 mil quilômetros de malha que tinha em
1958. Nesse caso, o governo poderá parafrasear o lema mítico do país e dizer
que em cinco anos refez o que foi desfeito em 50 anos. O modelo tem a virtude
de alavancar ferrovias e o risco de testar o que nunca houve no mundo.
A estatização de toda a intermediação entre as concessionárias e seus
clientes, através da empresa pública Valec, não existe em outro país do mundo,
segundo a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF).
Há outro fruto da mesma jabuticabeira: o Brasil vai conviver com doismarcos regulatórios nos trens. Na malha privatizada no governo Fernando
Henrique, a concessão termina em 2027 e os bens terão que reverter à União ou
ter a concessão renovada. Por enquanto, estão sob regras diferentes das que vão
vigorar no novo modelo.
É evidente o atraso do Brasil na área ferroviária. A privatização dos
anos 1990 permitiu investimentos e modernização, mas a malha não foi ampliada.
Por isso, o movimento do governo Dilma é uma excelente notícia.
— Queremos isso há duas décadas. O investimento privado este ano no setor
será de R$ 5 bi, e o nosso dia a dia, eu lhe diria, sinceramente, é um inferno
— disse Rodrigo Vilaça, presidente da ANTF.
comparação das malhas ferroviárias de Brasil e China
Empresários e especialistas no setor estão com várias dúvidas sobre o
novo modelo. A decisão de dar à Valec a função de comprar toda a oferta de
transporte da nova malha ferroviária produz sentimentos mistos. Eles admitem
que o modelo viabiliza os projetos porque elimina o principal risco do
construtor de estradas de ferro. O prejuízo dos primeiros anos será estatizado.
O que eles temem é mais um ente estatal num ambiente que já tem Estado demais.
— O setor de transportes tem que lidar com três agências reguladoras,
diversas estatais em transporte, dois ministérios e uma secretaria com status
de ministério. E ainda o Ministério do Transporte. Agora, a Valec terá novos
poderes e será criada a Empresa de Planejamento Logístico. No setor ferroviário
temos que lidar com nove agentes públicos para tratar dos ativos e passivos da
antiga rede ferroviária. Na Transnordestina, temos 21 intervenientes — disse
Vilaça.
— A presidente falou de encurtamento econômico, temos que ter o
encurtamento burocrático. O setor privado quer simplicidade, rapidez, menos
atores governamentais — afirmou.
Ele conta que gostou imensamente de ouvir a palavra logística usada na
cerimônia e de a nova empresa ter “logística” no nome:
— O Brasil precisa de visão integrada e explorar os vários modais. A
cabotagem, por exemplo, é pouco usada para quem tem uma costa grande e a
população concentrada no litoral.
João Guilherme Araújo acha que os valores precisam ser bem dimensionados.
O número R$ 133 bilhões parece muito, mas é pequeno para o tamanho das
necessidades brasileiras:
— Em cinco anos serão em torno de R$ 80 bi, isso dá R$ 16 bi por ano, o
que é 0,4% do PIB. Em 1975, o Brasil investiu 1,8% do PIB só em transporte.
Plano Nacional de
Logística Integrada, o PNLI, é bem-vindo, mas há 7 anos outro plano como ele
não foi cumprido.
Em entrevista ao Canal
Rural, o Vice-Presidente de Comercialização e Marketing da Abralog, Edson
Carillo, disse que o Plano Nacional de Logística Integrada, (PNLI), é
bem-vindo, mas alertou que há 7 anos, outro anúncio do governo, o Plano
Nacional de Logística e Transportes, também foi muito bem recebido, mas não foi
implementado.
Carillo comentou ainda a
relação entre os 113 bilhões de reais a serem investidos, a maior parte nos
próximos cinco anos, com o valor do déficit brasileiro em infraestrura, ao
redor dos 200 bilhões de dólares.
O Dr. JAMES J. CIMINO
TINHA UM PROBLEMA. PARA DESCOBRIR SE A CONTUSÃO DE SEU PACIENTE ERA UM SINAL DE
DOENÇA NEUROLÓGICA, PRECISAVA ANALISAR O LÍQUIDO DE SUA COLUNA VERTEBRAL.
TODAVIA, ERA DIFÍCIL MARCAR CONSULTA NA UNIDADE DE NEUROLOGIA DO COLUMBIA PRESBYTERIAN HOSPITAL, SEMPRE
BASTANTE OCUPADA. ASSIM, ELE FEZ UMA ANOTAÇÃO EM SEU COMPUTADOR: SOLICITAR UMA
PUNÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL NA PRÓXIMA VEZ QUE A CONDIÇÃO CARDÍACA CRÔNICA DO
PACIENTE O TROUXER À EMERGÊNCIA DO HOSPITAL
MUNICIPAL DE NEW YORK. DUAS SEMANAS MAIS TARDE, O PACIENTE RETORNOU. E,
LENDO A OBSERVAÇÃO DE CIMINO (ARMAZENADA COM OS REGISTROS DO PACIENTE NO
SISTEMA DO HOSPITAL), OS MÉDICOS FIZERAM A PUNÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL.
O CASO EXEMPLIFICA DE QUE
MANEIRA A REESTRUTURAÇÃO DOS HOSPITAIS COM REDES SOFISTICADAS DE COMPUTADORES
PODE AJUDAR NA CURA DE UMA DAS PIORES DOENÇAS DA MEDICINA: A INEFICIÊNCIA. “ATÉ
40% DOS CUSTOS HOSPITALARES TOTAIS SÃO INCORRIDOS NA GERAÇÃO E NO ARMAZENAMENTO
DE INFORMAÇÕES. PORTANTO, FAZ SENTIDO QUE A TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO POSSA
MELHORAR A EFICIÊNCIA”, AFIMA O Dr. WILLIAM M. TIERNEY, DO WISHARD MEMORIAL HOSPITAL DE INDIANÁPOLIS.
O WISHARD ATUALMENTE EXIGE QUE OS MÉDICOS SOLICITEM TODOS OS
MEDICAMENTOS E TRATAMENTOS PARA OS PACIENTES VIA COMPUTADOR. COM ISTO, O
SISTEMA ALERTA AUTOMATICAMENTE QUANTO A PROVÁVEIS PROBLEMAS, COMO REAÇÕES
ALÉRGICAS OU EXAMES DUPLICADOS. DESSA MANEIRA, OS MÉDICOS COSTUMAM COMETER
MENOS ERROS E SOLICITAR MENOS EXAMES. ASSIM, OS CUSTOS POR PACIENTE SÃO $900
MAIS BAIXOS. “PARA PERMANECEREM COMPETITIVOS”, CONCLUI TIERNEY, “OS MÉDICOS TÊM
REALMENTE QUE ENTRAR NA MÍDIA ELETRÔNICA”.
FONTE:CAREY, John. The
technology payoff. Business Week, p.60, 14 June 1993 in LOGÍSTICA EMPRESARIAL,
Bowersox and Closs, 2010
A DESIGUALDADE ENTRE ALUNOS COTISTAS E NÃO COTISTAS
MEDIDA PELO EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO (ENEM) NÃO VAI DEFINIR A VIDA ACADÊMICA,
AFIRMA O PROFESSOR JOÃO FERES JÚNIOR, DO INSTITUTO DE ESTUDOS SOCIAIS E
POLÍTICOS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UERJ). "A DIFERENÇA
NA NOTA DE ENTRADA NÃO SIGNIFICA QUE ELA SERÁ MANTIDA DENTRO DA FACULDADE OU NA
SAÍDA." PARA ELE, PREVER A QUEDA DA QUALIDADE DAS INSTITUIÇÕES COMO
REFLEXO DAS COTAS É UM "EXERCÍCIO CATASTRÓFICO DE FUTUROLOGIA".
PESQUISADOR DE AÇÕES AFIRMATIVAS, FERES JÚNIOR CITA O
EXEMPLO DA PRÓPRIA UERJ, A PRIMEIRA
UNIVERSIDADE DO PAÍS A IMPLEMENTAR UMA POLÍTICA DE RESERVA DE VAGAS. A
INSTITUIÇÃO ELABOROU UM RELATÓRIO DE PERFORMANCE QUE AVALIOU OS ESTUDANTES
ENTRE 2004, ANO DO INÍCIO DAS COTAS, E 2010, QUANDO A PRIMEIRA TURMA A ENTRAR
NO NOVO MODELO CONCLUIU O CURSO.
O TRABALHO MOSTROU QUE O GRANDE DESAFIO PARA OS COTISTAS
NÃO ESTÁ RELACIONADO À DEFASAGEM, MAS À EVASÃO ESCOLAR. "AS COTAS
TRANSFORMARAM A UERJ. ELA FICOU MAIS
DEMOCRÁTICA E NÃO HOUVE IMPACTO NA QUALIDADE."
AINDA SEGUNDO O PROFESSOR, UMA "CONSEQUÊNCIA
POSITIVA" DO PROJETO DE LEI APROVADO NO SENADO PODE SER A VALORIZAÇÃO DO
ENSINO MÉDIO NAS ESCOLAS PÚBLICAS. "FICARÁ MAIS INTERESSANTE PARA FAMÍLIAS
DE CLASSE MÉDIA BAIXA MATRICULAR OS FILHOS NA REDE PÚBLICA", DIZ FERES
JÚNIOR. OUTRO EFEITO SERIA O CRESCIMENTO DE "ILHAS DE EXCELÊNCIA" NO
ENSINO SUPERIOR PRIVADO, QUE ATRAIRÃO "OS FILHOS DE UMA FAIXA DA CLASSE
MÉDIA SEM RECURSOS PARA PAGAR POR UMA ESCOLA MAIS CARA".
NA OPINIÃO DA CONSULTORA DE EDUCAÇÃO ILONA BECSKEHÁZY,
HAVERÁ UMA "FUGA DE CÉREBROS" PARA UNIVERSIDADES PRIVADAS, O QUE
SERIA UM "ERRO DE ESTRATÉGIA". "NOSSA NECESSIDADE MAIS PREMENTE
É CRIAR UMA POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA CAPACITADA PARA AUMENTAR A RENDA PER
CAPITA E CONSOLIDAR A POSIÇÃO DE RELEVÂNCIA DO BRASIL. SE VOCÊ TIRA O
COMPONENTE DA ATRAÇÃO DAS MELHORES CABEÇAS DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS, ACABA
DESCONCENTRANDO ESSE ESFORÇO", DIZ.
PARA ELA, NO ENTANTO, O PROJETO DE LEI É
"LEGÍTIMO". "ATÉ HOJE, O BRASIL NÃO TINHA TOMADO A DECISÃO DE
POPULARIZAR O ENSINO SUPERIOR PÚBLICO, SOBRETUDO CURSOS COMO MEDICINA,
ENGENHARIA E DIREITO."
A CONSULTORA AFIRMA QUE É HORA DE A SOCIEDADE PENSAR E
SE MANIFESTAR SOBRE AS COTAS. "A PRIMEIRA IMPRESSÃO É DE QUE ESSA LEI É
FRUTO DE UMA MOVIMENTAÇÃO POLÍTICA PARA GANHAR PONTOS COM A POPULAÇÃO."
Caderno VIDA, A23, O ESTADO DE SÃO PAULO12/08/2012